Futebol Amador - Honra Campeão VIII

Centro Cultural e Desportivo de Sobrosa
Sobrosa na rota do sucesso
Bernardino Neto é o Presidente do Sobrosa, colectividade em destaque nesta edição.

Quatro Linhas (QL) – O objectivo no início da temporada era passar à próxima fase?
Bernardino Neto (BN) – Quando se começa uma temporada, a intenção é sempre vencer. Por vezes pode não correr tão bem, mas o objectivo era ganhar. Dentro do Previsto correu bem.

QL – Que tipos de apoios recebe o clube?
BN – A nossa equipa teve um apoio da Câmara, que não estava previsto, bem como um apoio de 25 mil euros em material, que ainda não recebemos todo, porque não quisemos, pois ainda não fizemos todas as obras.Para além disso temos publicidade no campo que vai gerando receita. Este ano, apesar de não ser costume, fizemos um pedido à freguesia. Demos uma volta, fazendo um peditório para a população ajudar.

QL – Qual a sua opinião em relação ao campeonato?
BN – É engraçado, mas dá muito trabalho. Há pouco apoio a estas colectividades.

QL – Pensa numa passagem para o campeonato distrital?
BN – Não. O Sobrosa não tem capacidade para isso. Tal salto, incluiria jogos ao Domingo, ordenados ou prémios, e penso que não temos possibilidades para isso.

QL – O treinador e os jogadores recebem alguma coisa?
BN –O Técnico tem apenas um prémio todos os meses. Os Jogadores não recebem nada. De vez em quando, há um jantar que se oferece, bem como, no final dos jogos, um pequeno lanche.

QL – O que falta ao Sobrosa?
BN – Precisávamos de fazer umas obras nos balneários, bem como efectuar a vedação do campo, a tal oferta material da autarquia. Há um Project de um pavilhão que penso estar em fase de aprovação. Estamos à espera.

QL – Qual é a grande ambição?
BN – É fazer o melhor que se pode fazer no clube. Acabamos de fazer um bar com a ajuda de todos. Vamos tentar continuar a crescer.

QL – Um Sobrosa campeão esta temporada?
BN – (risos) Acho que será um pouco difícil pelo que ouço, há equipas superiores. Mas não escondo que o grande sonho é ser campeão. Temos jogadores e vontade para isso. Com um pouco de sorte, quem sabe….

Uma equipa técnica de trabalho
Uma equipa técnica jovem lidera esta formação do Sobrosa, que tem alcançado óptimos resultados. Constituída por Carlos Nogueira (técnico principal) e Rui Pacheco (técnico adjunto), ambos mostram-se entusiasmados com o futuro do clube.

QL – Quais são os objectivos para esta segunda fase?
Equipa técnica (ET) - É uma pergunta difícil. Não conhecemos muito bem esta nova série, nomeadamente as equipas do Porto. É um pouco cedo para assumir objectivos. Sabemos que temos condições de ombrear com algumas equipas, mas só no final da primeira volta, poderemos ter uma ideia mais concreta. Apesar disso, temos valor e algumas aspirações.

QL – Este é o plantel desejado?
ET – Não há nenhum treinador que esteja 100% satisfeito com o plantel que tem. São atletas em quem confiamos que têm qualidade. São os nossos jogadores. Tivemos um ligeiro acerto, que foi necessário.Treinar nesta divisões é complicado. São homens de trabalho, que não recebem dinheiro para jogar futebol.Temos de gerir bem o trabalho e a parte física, isso é muito importante.

QL – O que falta a este clube?
ET – Para a realidade destes escalões as condições proporcionadas pelo Sobrosa, são boas. As condições mínimas são garantidas. Temos boas infra-estruturas, como balneários, campo, material, etc.A direcção tem sido extraordinária. Trabalham para que nada nos falte. As coisas têm corrido bem, e estamos satisfeitos.

Nota: um agradecimento especial ao director Joaquim Barros, pela atenção dispensada a esta reportagem.

V.T. In “Quatro Linhas”