Futuro incerto em Pedroso

Uma dívida de cerca de 30 mil euros a um atleta e o consequente impedimento de inscrever jogadores são dois dos problemas que «assombram» o Pedroso e que deixam o presidente da Junta de Freguesia, António Tavares, preocupado com o futuro do clube.
Há já algum tempo que as dificuldades do Pedroso são conhecidas. A falta de pagamento a alguns jogadores chegou aos Tribunais e o clube viu-se na obrigação de pagar as dívidas reclamadas. Porém, há um caso que ainda não foi resolvido e que faz com que o Pedroso, que disputa o Campeonato da II Divisão da AF Porto, Série 1, esteja impedido de registar novos contratos.
Um problema que começa a ganhar novos contornos uma vez que a temporada caminha para o final e a época 2007/08 pode estar comprometida. Em causa está uma dívida de cerca de 30 mil euros a um atleta com o qual o clube não conseguiu chegar a acordo. Ou seja, caso este montante não seja liquidado até à altura de fazer a inscrição do plantel, o Pedroso não poderá disputar o Campeonato. Uma situação que será dada a conhecer aos associados numa Assembleia Geral que terá lugar sexta-feira.
A reunião magna, marcada para as 21h00, tem como pontos na ordem de trabalhos a apresentação de contas e a discussão de assuntos de interesse, entre os quais vão estar as dívidas.
Depois de o presidente do Pedroso, Manuel Couto, se ter recusado a prestar declarações sobre este assunto, foi António Tavares, presidente da Junta de Freguesia local – que já foi também líder da Direcção – que comentou, a O PRIMEIRO DE JANEIRO, a situação.
“Que as coisas não andam bem, é verdade. Mas isso é um mal comum a muitos clubes. Ao que sei, o Pedroso não chegou a acordo com o jogador em causa. E depois quando confrontados com o que o atleta pedia e alegava, não foi feita a contestação atempadamente. Assim, como quem cala consente…”, disse, acrescentando: “Já houve reuniões quer na Gaianima, quer na junta para que se tente encontrar uma solução”.
O autarca – que recorda ter sido o responsável pela construção do primeiro campo pelado e pela filiação do Pedroso nos Campeonatos da AF Porto – sublinha que o clube tem sido “sempre apoiado” e que não “paga um cêntimo de água, luz e gás”, despesas que são “na totalidade suportadas pela junta”. Contudo, mostra-se preocupado com esta situação e admite mesmo uma paragem dos seniores: “Se não houver condições, paciência… As camadas jovens continuam de certeza porque as despesas são pagas pela junta e a Câmara suporta as inscrições dos atletas…”, defende.
António Tavares lembra ainda que quando deixou a Direcção, há cerca de três anos, não ficou “qualquer dívida” e que enquanto esteve lá foram liquidadas “dívidas de dezassete mil e quinhentos euros” (três mil e quinhentos contos), e mostra-se esperançado “numa solução”, mas não deixa de lançar críticas a quem deixou esta situação pendente: “Acho estranho e curioso que o presidente que deixou esta dívida, Armindo Alves, sendo ele dirigente da União Clubes de Gaia e frequentador das instalações do Pedroso, que não tenha sido árbitro e intermediário para que se chegasse a um consenso…”.
Andreia Cavaleiro in "O Primeiro de Janeiro"
Um problema que começa a ganhar novos contornos uma vez que a temporada caminha para o final e a época 2007/08 pode estar comprometida. Em causa está uma dívida de cerca de 30 mil euros a um atleta com o qual o clube não conseguiu chegar a acordo. Ou seja, caso este montante não seja liquidado até à altura de fazer a inscrição do plantel, o Pedroso não poderá disputar o Campeonato. Uma situação que será dada a conhecer aos associados numa Assembleia Geral que terá lugar sexta-feira.
A reunião magna, marcada para as 21h00, tem como pontos na ordem de trabalhos a apresentação de contas e a discussão de assuntos de interesse, entre os quais vão estar as dívidas.
Depois de o presidente do Pedroso, Manuel Couto, se ter recusado a prestar declarações sobre este assunto, foi António Tavares, presidente da Junta de Freguesia local – que já foi também líder da Direcção – que comentou, a O PRIMEIRO DE JANEIRO, a situação.
“Que as coisas não andam bem, é verdade. Mas isso é um mal comum a muitos clubes. Ao que sei, o Pedroso não chegou a acordo com o jogador em causa. E depois quando confrontados com o que o atleta pedia e alegava, não foi feita a contestação atempadamente. Assim, como quem cala consente…”, disse, acrescentando: “Já houve reuniões quer na Gaianima, quer na junta para que se tente encontrar uma solução”.
O autarca – que recorda ter sido o responsável pela construção do primeiro campo pelado e pela filiação do Pedroso nos Campeonatos da AF Porto – sublinha que o clube tem sido “sempre apoiado” e que não “paga um cêntimo de água, luz e gás”, despesas que são “na totalidade suportadas pela junta”. Contudo, mostra-se preocupado com esta situação e admite mesmo uma paragem dos seniores: “Se não houver condições, paciência… As camadas jovens continuam de certeza porque as despesas são pagas pela junta e a Câmara suporta as inscrições dos atletas…”, defende.
António Tavares lembra ainda que quando deixou a Direcção, há cerca de três anos, não ficou “qualquer dívida” e que enquanto esteve lá foram liquidadas “dívidas de dezassete mil e quinhentos euros” (três mil e quinhentos contos), e mostra-se esperançado “numa solução”, mas não deixa de lançar críticas a quem deixou esta situação pendente: “Acho estranho e curioso que o presidente que deixou esta dívida, Armindo Alves, sendo ele dirigente da União Clubes de Gaia e frequentador das instalações do Pedroso, que não tenha sido árbitro e intermediário para que se chegasse a um consenso…”.
Andreia Cavaleiro in "O Primeiro de Janeiro"
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